Preditores Bioquímicos de Lesões Musculares em Corredores de Aventura
Palavras-chave:
Atletas, Corrida, Músculo, CreatinoquinaseResumo
Fundamentos: Esportes de ultra-resistência, como a corrida de aventura, são caracterizados por grande esforço muscular durante períodos prolongados, aumentando a predisposição ao risco de lesões destas estruturas. A liberação de enzimas como creatinoquinase (CK) e desidrogenase láctea (DHL) pelo músculo esquelético na corrente sanguínea após atividade física são usadas como marcadores de lesão dos mesmos.
Objetivos: Avaliar variações das concentrações plasmáticas de CK e DHL antes e após uma prova de corrida de aventura, bem como o tempo de normalização destes valores e a influência de variáveis.
Métodos: Estudo descritivo tipo série de casos, vinte e um atletas de ambos os sexos, entre 18 e 49 anos, participantes de uma prova de corrida de aventura, submetidos a coletas sanguíneas em quatro diferentes momentos, antes do evento, ao encerrar a prova e três e seis dias após a corrida.
Resultados: A hemoconcentração das enzimas CK e DHL apresentou variação significativa quando comparados os momentos antes e logo após a corrida (p<0,05), retornando ao valor basal após o terceiro dia da competição (p<0,05), aproximando-se, ainda mais dos valores pré-corrida no sexto dia após o evento. Não houve alteração significativa na comparação das variações agudas entre os gêneros, faixa etária e diferentes cargas de treinamento.
Conclusões: Por estas enzimas serem preditoras de risco para lesão muscular, um atleta de corrida de aventura apresentará menor risco a competir novamente, com uma maior segurança, aproximadamente três dias após sua última prova.
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